terça-feira, 29 de setembro de 2009

Reflexos em asa de borboleta

Una farfalla danza...

Alguém ja observou o vôo de uma borboleta?

Suas evoluções são uma dança impovisada de grande beleza. Movimentos rápidos mas graciosos, suas asas mostram, a cada mudança de direção, a cada bater, novos reflexos, brincando com as próprias cores, com a luz e com nosso olhar.

Assim somos nós e nossos pensamentos, num movimento incessante, refeltindo todos e tudo ao nosso redor, mostramos facetas diferentes ou alguém encherga algo em nós que nem desconfiávamos que existia.

Assim tudo acontecendo com muita beleza, muita cor e muita vida, vamos seguindo, meio atrapalhados, e refletindo o que somos, o que os outros são e o que somos juntos.

2 comentários:

  1. e oq somos ou pensamos q somos fica em algum lugar?
    o meu eu q é pra mim deixa de o ser ao chegar no outro, ou talvez não no outro, mas no entrelugar.
    e ao pensar nesse outro eu q o outro tem de nós deixamos de ser quem somos?
    ou talvez acrescentamos, moldamos ou apenas passamos a ser um outro eu.
    eu parado nao existe, ou pode ser um tipo, um outro eu.

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  2. Depois de muito tempo....

    Oi Lucas. Na verdade o entrelugar é o lugar da existência. Só "somos" no entrelugar, um amalgama do que parece um "Eu" nosso e dos "Eus" que que os outros formam da gente.
    Um "Eu" assim individualizado e inteiro não existe, assim como um "Eu" formado apenas pelo outro.
    O que existe é a relação, o meio do caminho, o entelugar. As fronteiras são difusas.

    Abraços

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